O
ensino da língua materna comumente praticado nas classes dos diferentes anos
escolares parte do pressuposto de que para o aluno se expressar adequadamente
por meio da língua portuguesa ele precisa primeiramente conhecer as regras
gramaticais.
Isto
se evidencia em atitudes perfeccionistas, como interromper a fala de um aluno
para corrigi-lo: Não
é nós vai e sim nós vamos que se deve dizer!,
como se a construção malfeita, se não corrigida no momento de sua emissão,
ficasse para sempre irreparável. Tal conduta provoca a inibição do impulso
espontâneo do aluno, que perdendo a linha de raciocínio, deixa de fazer o
essencial: expressar-se.
As
redações, por sua vez, costumam ser feitas para serem lidas pelo professor. Na
maioria das vezes, essa leitura se dá para assinalar prioritariamente as
discrepâncias formais verificadas em relação à norma padrão. Repleto de
rabiscos vermelhos ou não, os textos são devolvidos aos alunos, que nem sempre
compreendem ou se interessam em compreender o significado daqueles hieróglifos
ou da nota atribuída. Obrigação cumprida. A folha acaba sendo jogada gora ou
esquecida dentro de um caderno.
“Sem
querer desagradar a todos os especialistas teóricos e práticos, a escrita, tal
como a linguagem, não é um mecanismo que se monta sistematicamente. Ela é um
corpo vivo. As palavras, antes de mais nada, adquirem sua forma, não segundo a
etimologia ou as regras forjadas arbitrariamente pelos pedagogos, mas segundo o
seu emprego na frase, ou seja, de acordo com seu sentido dialético, com suas
ressonâncias recíprocas, com as relações que se estabelecem entre os elementos
e a ação.”.
Celestin
FREINET
Estudam-se
regras, escreve-se como indicam os manuais. E quando, depois de se ter estudado
bastante, se tiver o direito de escrever, o charme terá desaparecido. Só se sabe papaguear. O aluno que antes era
curioso e conversador já não tem ideias [...].
É
assim que a Escola, apesar de todos os seus esforços, prepara uma massa de
crianças analfabetas, porque, embora sabendo ler e escrever, são incapazes de
exprimir através da escrita as dificuldades da vida, as suas alegrias e
tristezas e os seus sonhos. Têm necessidade de que estranhos as traduzam,
traindo mais ou menos os seus próprios sentimentos.
Portanto,
é muito importante determinarmos com segurança o método para consegui-lo. O método tradicional
falhou ostensivamente. Por isso, procuramos um método mais
eficiente.
As crianças agora vão poder falar e escrever
errado?
Para Marcos Bagno, doutor em Língua Portuguesa, campanhas contra
uma suposta flexibilização da norma culta ensinada nas aulas de Língua
Portuguesa podem revelar projetos político-ideológicos em que a Educação
apareceria apenas em segundo plano, sem aprofundamento da questão.
“O fato de apresentarmos aos alunos diversas variações lingüísticas
o auxilia na comunicação de contextos socioculturais plurais, atentando-os à
adequação pragmática da língua”, explica.
Para alguns educadores, o preconceito linguístico é um
preconceito social. “Não é por acaso, então, que são as pessoas mais pobres, em
sua maioria negras, as que mais sofrem a acusação de ‘falar errado’ ou ‘não
saber português’", afirma Marcos Bagno.
Os números dão ênfase à preocupação de Marcos Bagno. Três em cada
dez jovens e adultos de 15 a 64 anos no Brasil – 29% do total, o equivalente a
cerca de 38 milhões de pessoas – são considerados analfabetos funcionais, de acordo com o Indicador do Alfabetismo
Funcional (Inaf) 2018.
Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/12459/as-criancas-agora-vao-poder-falar-e-escrever-errado
https://alfabetismofuncional.org.br/
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