Corte na Educação prejudica o país.

 

A tarefa de ensinar é das mais árduas, complexas e difíceis. Ensinar representa uma ação psicossocial que implica frequentemente a comunicação verbal com o estudante, com o objetivo de informá-lo do que deve realizar em classe ou fora dela; recordar o que ele já sabe ou deveria saber; dirigir-lhe a atenção e provoca ações, levando seu pensamento para determinadas áreas do conhecimento humano, preparando-lhe enfim condições ótimas para a escolha de outros valores e ideais.

Como a massa de conhecimentos acumulados estende-se cada vez mais permanentemente, impõe-se a adaptação de programas curriculares às novas de situações.  Essa situação, que parece óbvia, é um argumento a favor dos estudos interdisciplinares, traduzindo-se numa tendência moderna para o ensino interdisciplinar.

Outro aspecto que os estudiosos de método de ensino, de Tecnologia da Educação, não podem ignorar é que todas as pressões sobre o estudante, sobre o professor e sobre a escola continuam a aumentar crescentemente, aparecendo sintomas de tensão. Numerosos países reagiram, no início, investigando de que modo poderiam admitir maior número de estudantes nas escolas, a afim de atenuar o nível de pressão  desses sintomas. Algumas nações verificaram que os paliativos se revelaram insuficientes e era preciso recorrer a tratamentos mais radicais.

O que é Sala de Aula Invertida?

Na Sala de Aula Invertida tem-se uma mudança na forma tradicional de ensinar. O conteúdo passa a ser estudado em casa e as atividades, realizadas em sala de aula. Com isso, o estudante deixa para trás aquela postura passiva de ouvinte e assume o papel de protagonista do seu aprendizado — assim são as aulas invertidas, um modelo inovador que pode melhorar a participação e rendimento do estudante.

Pode parecer estranho modificar a forma de ensino tradicional, mas a técnica transforma o estudante em um sujeito ativo do aprendizado, o que traz ganhos para a vida escolar e pessoal.

Como surgiu a sala de aula invertida?

A primeira vez que a experiência da sala de aula invertida aconteceu foi em 1996, em uma disciplina de Microeconomia da Miami University (Ohio, EUA), por iniciativa dos professores Maureen J. Lage, Glenn J. Platt e Michael Treglia.

Faltam políticas públicas para que esses estudantes não precisem deixar os estudos para trabalhar...

A sala de aula invertida não faz parte da realidade de muitos colégios brasileiros, mas a evasão escolar infelizmente sim. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo IBGE em julho de 2020, das 50 milhões de pessoas com idade entre 14 e 29 anos, dez milhões não tinham sequer finalizada uma das partes do ensino básico. Isso representa 20% do montante.

Os motivos para o abandono da escola assuntam: precisar trabalhar e a falta de interesse. Faltam políticas públicas para que esses estudantes não precisem deixar os estudos para trabalhar, mas há uma lacuna para deixar a escola atraente. A sala de aula invertida permite transformar a escola em um ambiente eficiente, divertido e satisfatório.

 

FONTE: https://ifg.edu.br/attachments/article/19169/Sala%20de%20aula%20invertida_%20por%20onde%20come%C3%A7ar%20(21-12-2020).pdf

https://blog.elevaplataforma.com.br/aulas-invertidas-entenda-esse-novo-conceito-na-educacao/

https://blog.lyceum.com.br/sala-de-aula-invertida/#:~:text=papel%20do%20professor-,Como%20surgiu%20a%20sala%20de%20aula%20invertida%3F,Platt%20e%20Michael%20Treglia.

https://movplan.com.br/blog/sala-de-aula-invertida-ensino-hibrido-e-modalidade-ead

(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)