Aprendizagem

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10/08/2022   Artigos

APRENDIZAGEM

  O mundo tem mais de sete bilhões de habitantes e cada um de nós é um ser humano diferente. Este fato é comprovado não apenas pela impressão digital única, mas pelas características individuais de aprendizagem. Quer um exemplo? Duas crianças que receberem a mesma informação, na mesma escola, com os mesmos professores, podem entender o mesmo assunto de maneiras diferentes. A vivência diária, os valores, o apoio emocional dos familiares e, principalmente, as habilidades cognitivas inatas do indivíduo transformam cada um de nós em um ser único com relação à aprendizagem. 

  Você já parou para pensar como conseguimos APRENDER? Cada um de nós tem um jeito de aprender: tem gente que aprende rápido e impressiona pela “FACILIDADE” com que aproveita suas experiências para responder aos mais diversos problemas do cotidiano. Outras pessoas precisam se “ESFORÇAR” mais. Então, de onde vêm essas diferenças individuais?

  Simplificando, seu jeito de aprender dependerá tanto de habilidades que nasceram com você quanto de habilidades que precisaram ser ensinadas, fazendo com que o valor que a educação tem em sua cultura e suas oportunidades de ensino sejam fundamentais para sua aprendizagem. O acolhimento e o apoio emocional dos pais/ educadores nos primeiros anos de vida também são fundamentais. Quanto mais a curiosidade própria de cada um é incentivada, melhor! Um conhecimento é mais bem aproveitado quando o educador sabe maximizar as capacidades individuais: se uma tarefa é absurdamente difícil, o educando pode se sentir incapaz e desistir. Se uma tarefa é absurdamente fácil, ele também pode não se sentir instigado a se esforçar mais e mais.

Quanto mais a curiosidade própria de cada um é incentivada, melhor!

  Uma tarefa que desafie o potencial do educando, no “meio do caminho”, seria o mais indicado. É sabido que esse “meio do caminho” é diferente para cada um. Por isso, torna-se um verdadeiro desafio trabalhar em grupos em que os educandos têm um potencial cognitivo e um nível de motivação pessoal para aprender variados.

  Uma educação desafiadora num nível médio vai funcionar para a maioria, mas vai ser muito fácil para quem tem habilidades cognitivas elevadas e muito difícil para quem tem dificuldades relacionadas a problemas do neurodesenvolvimento, o que vai impactar diretamente sua motivação e autoeficácia.

  Sendo assim, se as mesmas oportunidades de educação são oferecidas para um grupo de estudantes, aqueles com o menor desempenho serão apontados como tendo dificuldade de aprendizagem. Já os que têm uma dificuldade muito acentuada e que persiste ao longo de seu desenvolvimento, apesar de inúmeros esforços para que tenham um desempenho mais próximo do esperado para a sua idade, escolaridade e aparente capacidade cognitiva geral, são os que provavelmente apresentam um transtorno de aprendizagem.

  Além da capacidade cognitiva e das oportunidades de aprendizagem (método de ensino, aprendizagem direta pela observação e exemplo das pessoas com quem o educando convive, a importância da educação para a cultura do estudante e consequente incentivo nessa direção, etc.), a motivação individual tem alto potencial para influenciar o jeito de cada um aprender. Se uma tarefa é muito complexa, muito longa, pouco clara quanto aos seus objetivos e o aluno não entende sua utilidade em curto prazo, fica mais difícil para ele se interessar e aprender. Muitas vezes, o estudante pode ser levado a se esforçar para melhorar seu desempenho mais por medo de tirar notas baixas do que pela vontade de aprender. O reconhecimento de pequenos avanços e a recompensa por eles é fundamental para que o indivíduo continue se esforçando. Fornecer a cada estudante uma estratégia individual mais adequada para o seu modo particular de aprender pode demandar mais esforço, mas vale a pena para todos.

   Um transtorno da aprendizagem pode ser específico, fazendo com que o estudante tenha dificuldade apenas em alguns aspectos particulares do seu funcionamento. Algumas crianças apresentam dificuldade específica de leitura, mas vão bem em matemática e vice-versa. Por isso são chamados transtornos específicos de aprendizagem e incluem a dislexia e a discalculia do desenvolvimento. Esses transtornos específicos estão dentro de um grupo mais geral, chamado transtornos do neurodesenvolvimento.

Muitas vezes, o estudante pode ser levado a se esforçar para melhorar seu desempenho mais por medo de tirar notas Baixas do que pela vontade de aprender.

   Eles são do neurodesenvolvimento porque desde muito cedo afetam a capacidade da criança de ter um desempenho semelhante ao de outras crianças em diversas áreas do cotidiano. Entre os transtornos que causam prejuízos mais globais estão o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, o transtorno do espectro autista e as deficiências intelectuais.

Lembre-se de que as crianças aprendem melhor quando são instruídas diretamente sobre o que aprender e quando as expectativas e regras são simples e claras. Métodos que focam muito a intuição para a aprendizagem podem atrapalhar principalmente as crianças com transtornos do neurodesenvolvimento. Essas crianças têm dificuldade para construir e organizar o próprio conhecimento em resposta aos estímulos externos e com base puramente em suas experiências.

Fonte: Aprendizagem de A a Z - Pearson Créditos: Danielle de Souza Costa (Psicóloga) Leandro Fernandes Malloy-Diniz (Psicólogo) Débora Marques de Miranda (Pediatra) Núcleo de Investigação da Impulsividade e da Atenção – Nitida da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG


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